Outro dia fui a uma balada com minhas amigas. Falei balada? Hummmm!
Não é assim que se fala em festa hoje em dia?
Pois então !
Éramos em quatro. Quatro jovens balzaquianas. Cada uma, um tipo diferente.
Num olhar mais atento,fazíamos um padrão não muito estereotipado. Cada uma de nós era um personagem.
Faltando só o título e o argumento.
Entrando no recinto, a orquestra já tocava. Casais iam e vinham do salão.
Quando se chega atrasado em uma festa , parece que todos olham prá voce.
Até eu olharia…
Afinal, parecíamos o ” Quarteto Fantástico “!
Batons vermelhos na “night”…Nada mal.
Fomos todas em um só carro, essa tal de Lei Sêca nos reforça a solidariedade.
Fulana que é evangélica, adora uma folia, mas só bebe água.
Sua religião não permite?
Pois não,amiga , eleita motorista por unanimidade.
E lá fomos nós, cabelos na chapinha, perfume françês atrás da orelha e do joelho, ombros para trás, sorriso aberto, equilíbrio… nos salto altos.
Quatro layd’s !!!
Entrando no recinto, olhares atentos…!
Vou ligar prá minha analista…
Afinal nestes finais dos tempos, homens bonitos,elegantes, economicamente estáveis, simpáticos, bem vestidos, cultos, bem humorados, elegantes,cavalheiros, inteligentes, potentes,livres,charmosos e sozinhos…
Só com receita médica retida na farmácia!
PS: Pena que o amor é cego,surdo,mudo e tetraplégico com sérios problemas existenciais. Freud explica !!!
Beth Bezerra
14/12/2010